Luciano Abreu
Com toda sua graça, arte, beleza e esforços incomuns de dirigentes e equipes a fim de tornar o futebol feminino respeitado no cenário nacional, a modalidade ainda é alvo de erros grosseiros e inadmissíveis, que tiram o brilho da festa e abalam a confiança em algumas entidades.
Um dos clubes mais respeitados do país, o Vitória de Santo Antão, duas vezes vice-campeão nacional, tetracampeão pernambucano, representante do Brasil em Copa Libertadores da América e, corresponsável por alavancar a modalidade no Nordeste, tornando-se referência nacional, foi vítima de um erro grosseiro, por uma árbitra do quadro, imagine, da própria Federação Pernambucana de Futebol (FPF), escalada para a partida entre Vitória x São José, pela semifinal da Copa do Brasil, realizada nesta quarta-feira (19).
O lance grotesco, que definiu a partida a favor do time paulista e pode tirar a vaga do Vitória em mais uma final de Copa do Brasil, chamou atenção e levou à indignação torcedores e repórteres presentes no estádio, não foi “percebido” pela da árbitra e ex-atleta do Vitória/PE, Déborah Cecilia Correia, mesmo ela estando a poucos metros da jogada e em ótima colocação para decidir o lance.
O Vitória é um clube federado a FPF e CBF e que respeita as instituições e não pode compactuar com aquilo que fere a legalidade e o Direito do torcedor.
Antes de dar o passe que resultou no gol, a atacante do São José segurou a bola com os dois braços. Confira você mesmo!