Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF, que já promove a Copa do Brasil de Futebol Feminino há oito anos, anunciou nesta segunda-feira na sede da entidade, em conjunto com o Ministério do Esporte e a patrocinadora Caixa Econômica Federal,  a realização do Campeonato Brasileiro de Futebol da modalidade, que será disputado de 18 de setembro – nesta quarta-feira – a 4 de dezembro.

O anúncio do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino foi feito em entrevista coletiva, com a presença do ministro do Esporte Aldo Rebello; do diretor de Competições da CBF Virgílio Elísio, do vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto; da secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Tatau Godinho; do secretário nacional do Futebol, Toninho Nascimento; da coordenadora geral do futebol feminino do Ministério do Esporte Michael Jackson e da jogadora da Seleção Brasileira e do Centro Olímpico, Cristiane, os integrantes da mesa principal.

A ex-jogadora Michael Jackson, a que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira, considerou o momento como histórico, um dia especial para as mulheres e para o futebol feminino brasileiro.

O diretor de Competições Virgílio Elísio saudou o ministro Aldo Rebello em nome do presidente da CBF José Maria Marin e do vice-presidente Marco Polo Del Nero, ausentes em virtude de compromissos de agenda, e falou da satisfação de participar do anúncio formal na companhia do ministro e do vice-presidente da Caixa, parceiros da CBF na realização da primeira edição do Campeonato Brasileiro.

– A CBF já organiza há oito anos a Copa do Brasil de Futebol Feminino. A competição tem uma verdadeira abrangência nacional, com a participação de clubes dos 26 estados e do Distrito Federal, portanto de todas as federações, e agora podemos anunciar mais uma competição para o futebol feminino no Brasil.

Virgílio Elísio explicou que o Brasileiro terá a participação dos 20 clubes, os melhores ranqueados no futebol feminino, e acenou com o avanço da competição nos próximos anos, com a atração natural dos que considerou “clubes de camisa”, ou seja, os clubes de maior expressão no futebol brasileiro.

O ministro Aldo Rebello mostrou-se um aficionado e um entusiasta do futebol feminino há muitos anos, revelando-se mesmo um torcedor da modalidade, daqueles de acompanhar partidas no local e até pela internet. Ele igualmente considerou a iniciativa como um importante passo no sentido de o futebol feminino – que já foi até proibido de ser praticado no país – alcançar  um desenvolvimento que permita a profissionalização das jogadoras.

O ministro do Esporte agradeceu ao presidente José Maria Marin e ao vice-presidente Marco Polo Del Nero  pela parceria da CBF e o apoio dado à iniciativa.

Participaram ainda do evento a coordenadora geral do Direito de Trabalho das Mulheres , Beatriz Gregory, o representante da Sport Promotion, Paulo Bastos, e as seguintes jogadoras: Maranhão, do Vasco da Gama, Taís, goleira do São José dos Campos, Valdinéia, capitã do Duque de Caxias, e Marisa Pires “Caju”, ex-jogadora.

CBF